Cada vez mais amplos, os exames feitos logo após o nascimento do bebê ajudam a detectar precocemente doenças que não costumam apresentar sintomas imediatos, mas comprometem a saúde já nos primeiros meses de vida. Na rotina das maternidades, o recém-nascido passa por exames obrigatórios e outros que não são de praxe em todas as instituições, mas que podem ser solicitados pelos pais. Veja alguns detalhes sobre os exames e o que eles indicam.
Na tipagem sanguínea, temos a identificação do tipo de sangue e seu fator Rh, importante para emergências médicas. É obrigatória, e feita a partir da amostra de sangue colhida para o teste do pezinho, 48 horas depois que o bebê nasce.
No teste do pezinho, temos a coleta de amostra retirada do calcanhar ou veia do bebê. A coleta se faz depois de 48 horas, pois o bebê deve ter sido alimentado, fator importante para a ativação do metabolismo. As doenças detectadas são basicamente desordens metabólicas, como hipotireoidismo congênito, fibrose cística (doença gravíssima que ataca os pulmões e leva à morte), anemia falciforme, dentre outras. Há uma versão ampliada, podendo-se identificar até 30 doenças diferentes.